Predador jurássico arrancava cabeça de dinossauro para comer, diz estudo.
Marcas de dentes em 18 fósseis de triceratops permitiram fazer pesquisa.
Cientistas do Museum of the Rockies, em Montana, nos Estados Unidos, apresentaram informações que mostram como o tiranossauro (Tyrannosaurus), um dinossauro que está entre os maiores predadores que já pisaram no mundo, há milhões de anos, se alimentava de outro tipo de réptil jurássico, o triceratops.
A pesquisa foi apresentada na última semana em um encontro da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados dos EUA, e foi enviada para o periódico "Journal of Vertebrate Paleontology", ainda em análise para ser publicada.
Imagens mostram como tiranossauro arrancava cabeça de triceratops (Foto: Divulgação/Nate Carroll/Denver Fowler) |
Para detalhar o "passo-a-passo" da alimentação do tiranossauro, o cientista Denver Fowler analisou vestígios de ossos de triceratops com marcas de dentes. Aproximadamente cem fósseis de triceratops foram avaliados, no início do estudo, e em 18 deles foram identificadas marcas de presas que mostram que o crânio dos dinossauros foi completa ou parcialmente arrancado pela força de mordidas.
Puxões e mordidas
Os ossos estudados dos triceratops exibiram marcas de puxões, mordidas e fraturas que combinam com o padrão de dentição identificado anteriormente em tiranossauros, segundo os pesquisadores. Eles não encontraram nenhum sinal de cura ou recuperação natural nos ossos, o que indica que as mordidas foram feitas em animais mortos, que estavam sendo devorados.
Os ossos estudados dos triceratops exibiram marcas de puxões, mordidas e fraturas que combinam com o padrão de dentição identificado anteriormente em tiranossauros, segundo os pesquisadores. Eles não encontraram nenhum sinal de cura ou recuperação natural nos ossos, o que indica que as mordidas foram feitas em animais mortos, que estavam sendo devorados.
Os cientistas acreditam que os tiranossauros tentavam primeiro arrancar a cabeça destes animais, já que os músculos do pescoço do triceratops provavelmente eram mais nutritivos. "É horrível, mas a maneira mais fácil de fazer isso era puxar a cabeça para fora do corpo", disse Fowler ao site da revista "Nature".
Notícia extraída do site G1.com
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